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Greve dos correios termina, mas Rio aguarda assembleia

Os trabalhadores dos Correios aprovaram em assembleia o fim da greve e o retorno aos trabalhos a partir desta quarta-feira (14). Apenas funcionários do Rio de Janeiro e São Paulo ainda terão assembleias nos próximos dias para decidir se continuam ou não a paralisação.

Ontem (13), o Tribunal Superior do Trabalho julgou o impasse sobre o plano de saúde dos empregados. A direção dos Correios defendia a cobrança de mensalidade e restrição do benefício apenas a estes. Os trabalhadores queriam que fosse mantida a garantia a dependentes (incluindo pai e mãe) com pagamento por procedimento utilizado, e não por parcela fixa mensal.

O impasse dificultou a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, encaminhado para o TST. O tribunal aprovou a proposta do relator do processo, ministro Aloysio Corrêa, prevendo o pagamento de mensalidades variando por idade e remuneração, na modalidade de co-participação na qual os trabalhadores passam a ter que arcar com 30% dos valores e a empresa, com 70%. Já pais e mães serão cobertos pelo plano até o encerramento do ACT em vigor, em julho de 2019.

Os Correios informaram que o TST determinou a manutenção de efetivo mínimo de 80% dos trabalhadores em cada unidade, enquanto durasse o movimento. A Federação Nacional dos Trabalhadores do Correios acredita que os trabalhadores terão dificuldades em arcar com os custos do plano de saúde. Com o fim da greve, os sindicatos de trabalhadores se manterão mobilizados para fazer a defesa da empresa contra as ameaças de privatização.

O ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse que o governo não descarta privatizar a empresa.

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